Preço de Venda

Precificar um produto é uma tarefa difícil e, se errar no preço de venda, pode ter sérios problemas, seja pelo valor não cobrir as despesas e proporcionar a margem de lucro almejada ou pela falta de compradores em razão do valor acima do “justo”.

Muitos empreendedores ao abrir um negócio acreditam que o preço está “perfeito” que sobrepõe os custos e traz uma margem de lucratividade, por exemplo, de 140%.

Contudo, ao analisar com mais detalhes, percebe-se que esqueceu de computar todas as reais despesas, dentre elas:

• Luz
• Água
• Impostos
• Funcionários
• Verbas sociais
• Internet
• Materiais de escritório
• Gasolina
• Seguro de veículos
• Contador
• Perda de estoque
• Inflação
• Dentre outros

Ao somar todos os valores o custo por unidade produzida é totalmente diferente do “custo inicial bruto” que o empresário se baseou para formar o preço.

Vale lembrar que não adianta apenas atribuir o preço ao produto/serviço, é preciso que seja JUSTO.

Sim, no mundo dos negócios preço justo é aquele que o consumidor está disposto a pagar pelo produto/serviço.

Claro, há uma série de fatores que podem influenciar este valor, o mais comum é o diferencial competitivo.

É o caso do café da Starbucks que é mais caro que o dos concorrentes (normalmente), mas mesmo assim permanece a ser adquirido. O diferencial competitivo da empresa fez com que o preço justo fosse mais alto.

O que fazer quando o preço justo é inferior ao necessário?

Primeiro você deve avaliar se o negócio que está iniciando é de fato lucrativo e tem um plano de negócios viável. Caso contrário, não o inicie.

Para isso use a análise de viabilidade, pode ver mais sobre o assunto neste vídeo.

Agora, se a sua análise de viabilidade deu positiva, o segredo é criar diferencial competitivo para poder aumentar o preço justo e cobrir as despesas juntamente com a margem de lucratividade esperada.

Outra opção é tentar reduzir as despesas, costuma funcionar muito bem. Mas cuidado para não perder na qualidade do produto.