Lucro da empresa: o que é e como calcular [atualizado 2023]

Entender o conceito de lucro e os modos de calculá-lo é fundamental para a manutenção e crescimento de qualquer empresa. É também umas das maneiras mais eficazes de fazer com que cada um de seus setores trabalhem com sinergia e maior capacidade.

O cálculo do lucro da empresa envolve o conhecimento e a consideração de determinados indicadores que vamos conhecer a seguir, os quais ajudarão na gestão financeira da empresa.

Obter estimativas realistas dos ganhos possíveis de serem gerados vai lhe dar autonomia e segurança para tomar as melhores decisões de negócios.

Com isso você também terá informações sólidas para buscar investimentos ou elaborar planos estratégicos para os anos seguintes.

lucro-da-empresaO que é lucro?

O lucro é o termo que designa o ganho, ou retorno positivo de um investimento de qualquer natureza. O contrário é conhecido como “prejuízo”, ou seja, o retorno negativo, ou perdas.

Quando investimos recursos em uma empresa, é necessário calcular o quanto foi investido e o quanto se obteve de faturamento para, assim, contabilizar o lucro.

Comumente sendo aferido em percentuais, é errônea a ideia de que um negócio pode gerar mais de 100% de lucro. Isso acontece porque ele é calculado a partir do preço de venda do produto ou serviço, não do custo.

Então se eu comprei uma mercadoria por R$ 25 e consigo vender por R$ 100, estou ganhando R$ 75, mas isso não quer dizer que estou lucrando 300%, ainda que eu tenha obtido um valor três vezes maior do que paguei.

Na realidade eu tive, neste exemplo, um lucro de 75%, que é referente ao retorno líquido do meu investimento. Vamos entender melhor como esse raciocínio funciona.

Importância do lucro da empresa

A gestão saudável de uma empresa precisa contar com o lucro, pois ele é o termômetro da sua produtividade, indicando retorno positivo de qualquer investimento. É ele também o responsável pela tomada de novas ações que visam expansão ou outros meios de desenvolvimento dos negócios.

Ou seja, o lucro é o maior responsável pelo crescimento contínuo de uma empresa. É com ele que se torna possível investimentos em capacitação e qualificação de funcionários, compra de maquinário mais moderno, investimentos em projetos sociais, dentre outras iniciativas.

A importância do lucro para a vida estável de uma empresa é tão fundamental que ele pode ser considerado um fator obrigatório, sem o qual o empreendimento, seja ele de qualquer ramo, provavelmente entrará em falência.

Através do lucro é possível avaliar os resultados das estratégias aplicadas, bem como o desempenho e a produtividade dos esforços financeiros. É possível através dele pensar nas futuras ações, estimar crescimento ou diminuição de investimento nas estratégias e melhorar o desempenho.

O lucro também é um demonstrativo de que os clientes e colaboradores estão satisfeitos, bem como que as equipes de funcionários estão realizando um bom trabalho e as suas competências estão sendo devidamente utilizadas.

Vai dar lucro?

Outro fator importante no lucro é que ele ajuda a empresa a funcionar com algum “respiro”, ou seja, livre da pressão de bater uma meta próxima demais do valor estimado para se pagar e poder continuar as atividades.

Resumindo tudo isso, podemos dizer que o lucro demonstra que os recursos materiais e humanos que a empresa está utilizando têm conseguido ou não satisfazer a demanda de mercado.

Lucro e margem de lucro: qual é a relação?

Margem de lucro é o valor em percentual adicionado aos custos totais de um produto ou serviço, ou seja, o percentual de quanto deseja ganhar (lucro líquido) retirando os custos. Este resultado é que irá constituir o preço final do produto ou serviço ofertado ao consumidor.

Assim, é com a margem de lucro que se define o preço de mercado e o percentual de lucro que será gerado com a venda para a empresa.

A margem de lucro está, portanto, estreitamente relacionada com a precificação do produto ou serviço e com o lucro final que a empresa deseja alcançar, devendo levar em consideração o preço final para o cliente, pois não pode estar alto ao ponto de inviabilizar o consumo.

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A principal função da margem de lucro é otimizar a venda do produto ou serviço por meio do cálculo do custo necessário para produzi-lo e de um acréscimo a esse valor (lucro).

A margem de lucro é constituída por 3 pilares fundamentais:

Vai dar lucro?

1. Custo

Trata-se do valor investido para produzir ou adquirir o produto ou serviço quer será ofertado.

Aqui muitas variáveis podem (e devem) ser consideradas para o cálculo, como materiais utilizados, gastos com frete, impostos, mão de obra, dentre outros possíveis gastos.

2. Preço de Venda

O preço de venda deve ser determinado com bastante cuidado, pois ele pode ser um fator decisivo no sucesso e volume de vendas.

É importante alinhar ao cálculo do preço de venda o preço de custo do produto ou serviço e uma estimativa de quanto o consumidor de fato estará disposto a pagar para adquiri-lo.

A consideração desses dois fatores irá contribuir para que você chegue à definição de um preço “justo” e que gere uma boa margem de lucro para a sua empresa, fazendo com que a negociação se torne uma parceria do tipo “ganha-ganha”, ou seja, daquelas em que todos tiram bom proveito.

3. Lucro

Por fim, temos o lucro propriamente dito. Trata-se de um percentual que a empresa vai receber em cima da venda do produto, conforme já falamos por aqui algumas vezes.

Ou seja, o lucro nada mais é do que o retorno positivo sobre o investimento que foi realizado para conseguir gerar as vendas da empresa.

Saiba que cada setor do mercado possui uma margem de lucro distinta. Assim, é preciso entender como é a dinâmica do seu negócio, além de estudar muito bem a concorrência para conseguir superá-la nessa questão.

O negócio que consegue unir esses 2 pontos que comentamos acima conseguirá formar preços cada vez mais próximos do ideal em que tenha bons ganhos e ao mesmo tempo um valor visto como “justo” pelos consumidores.

Margem de lucro bruta e margem de lucro líquida

É calculando a margem de lucro que você consegue perceber claramente quais produtos ou serviços são os mais rentáveis e, assim, poderá tomar decisões de gestão importantes sobre a produção ou dos recursos humanos, por exemplo.

A margem de lucro pode ser vista como um indicador que serve para medir a rentabilidade da sua empresa e podemos dividi-lo em dois grandes tipos: bruta e líquida.

A margem de lucro bruta é refere-se ao quanto você ganha com a venda de um produto ou serviço depois de debitar as despesas para produzi-lo.

Por exemplo: se eu vender um produto por R$ 100 e a matéria prima + mão de obra para produzi-lo me custariam R$ 50, eu ganharia R$ 50. Esse valor é o lucro bruto e ele representa, nesse caso, uma margem bruta de 50%.

Para calcular a margem bruta, eu divido o lucro bruto pela receita (valor total que recebi pelo produto, no caso, R$100). O resultado desta conta deve ser multiplicado por 100 e o resultado será o percentual da margem bruta. Seguindo o exemplo dado, temos 50 / 100 = 0,5. Este resultado, multiplicado por 100, é igual a 50, que é a margem de lucro bruta. Saber a margem de lucro bruta é importante porque ela te norteia a definição do preço final.

Margem de lucro líquida é o quanto você lucra de verdade para cada real que entra como receita na sua empresa. Ou seja, você diminui dos valores que recebeu todas as despesas envolvidas na produção: matéria-prima, mão de obra, frete, gastos administrativos e impostos. O que sobrar o lucro líquido ou a margem líquida.

Vamos para mais um exemplo: você faturou R$ 10 mil no mês. Desse valor, R$ 2 mil foram gastos com matéria-prima, R$ 2 mil com mão de obra e R$ 2mil com despesas administrativas e impostos. Sobram R$ 4 mil. Esse foi seu lucro líquido. Veja que ele é diferente do lucro bruto que vimos acima. (Sim, é menor).

E para saber qual é a margem líquida do seu negócio, basta dividir esse resultado pela receita total e multiplicar por 100. O cálculo é semelhante ao feito anteriormente para a margem bruta.

4 mil (lucro líquido) divididos por 10 mil (sua receita) é igual a 0,4.

0,4 x 100 = 40%.

Sua margem líquida é de 40, o que significa que a cada 100 reais vendidos, você lucra 40.

Margem de lucro ideal

A estimativa de lucro ideal de uma empresa vai depender da análise de diversos fatores. Um deles é a área de atuação. Empresas prestadoras de serviço geralmente procuram trabalhar com uma margem de pelo menos 20% (líquido), enquanto que industrias operam na base de 8%, devido a especificidades na sua produção.

Um ponto que deve ser levado em conta também são as particularidades das demandas dos clientes e das determinações dos contratos, principalmente nas prestadoras de serviços.

Após identificar a margem de lucro é importante fazer um balanço financeiro de cada contrato para averiguar se não há algum que esteja “drenando” mais investimento do que o necessário sem gerar o retorno esperado.

Uma análise superficial poderia elencar os custos, receitas e margens de lucro para cada um dos clientes, dividindo igualmente entre eles as despesas fixas e variáveis mais gerais. No entanto, há um problema sério com esse método, apesar de poder ser efetuado com rapidez: ele não leva em conta as especificidades de cada contrato ou produto.

Dessa forma, não é possível considerar o volume de cada demanda. Por exemplo, se eu tenho quatro clientes e para cada um designo 25% das despesas gerais, nada impede que um deles em algum momento venha a demandar 50% ou mais dos meus recursos, e eu não terei como saber porque essa diferença ficará camuflada pela análise superficial que distribuiu as despesas de modo equitativo.

A maneira mais “correta” de fazer essa análise é calculando separadamente os valores dos recursos investidos em cada cliente/produto/serviço.

Dessa forma será possível avaliar com maior clareza as despesas que vem acontecendo e direcionar esforços aos clientes que estiverem com maiores demandas.

Apesar de ser mais trabalhoso, vale a pena cuidar atentamente das especificidades da análise de clientes e contratos para obter um panorama mais preciso da realidade financeira da sua empresa e, assim, conseguir não apenas o tão desejado lucro, mas também a satisfação do seu público.

Se você tiver dificuldades em realizar estes cálculos, ou mesmo estiver diante de muitas atribuições para dar conta, considere a contratação dos serviços de um contador, caso sua empresa não tenha um setor de contabilidade.

Uma assessoria contábil terá plenas condições de dar suporte e realizar a análise, considerando todas as particularidades do seu ramo e de suas práticas.

Motivos para calcular a margem de lucro da sua empresa

O cálculo da margem de lucro obtido é essencial ao acompanhamento de todas as decisões e atividades da sua empresa. Isso porque ela vai revelar números e outros dados importantes acerca da atual condição financeira do seu empreendimento, que devem ser avaliados pela gestão.

Esse cálculo pode demonstrar, por exemplo, se a sua empresa está lucrando de acordo com a margem de lucro esperada para sua área de atuação.

Caso o resultado seja inferior à essa expectativa é possível e desejável avaliar as atividades da sua empresa, bem como o processo de rentabilidade do seu produto ou serviço, pois serão necessárias mudanças para que haja melhorias desses números.

O resultado da margem de lucro também apresenta o lucro real da empresa, de modo que as remunerações possam ser ajustadas de acordo com os ganhos reais do empreendimento.

Assim, o crescimento e desenvolvimento do seu negócio é acompanhado, tornando-se consequência de uma boa administração, que poderá, inclusive, planejar com bastante propriedade os próximos passos de investimentos.

Ao ter acesso à porcentagem de lucro de sua empresa, com suas negociações, o próprio empreendedor, você também poderá modificar a sua própria remuneração, de acordo com o cálculo alcançado.

É importante, dessa forma, realizar o cálculo da margem de lucro com certa frequência, para que a sua gestão possa sempre trabalhar com os cenários financeiros mais realistas possíveis.

Quando se percebe que o resultado não atingiu o esperado, modificações serão necessárias para resolver esse problema, haverá mais tempo e oportunidade de fazer isso tão logo a necessidade seja detectada.

Por outro lado, a margem obtida estiver dentro do esperado, isso poderá ser visto como um bom sinal, e será possível monitorar os lucros da sua empresa ao longo do tempo e garantir que resultados positivos continuem sendo gerados e, se possível, ainda melhores.

Como calcular a margem de lucro

O cálculo da margem de lucro é bastante semelhante ao cálculo do lucro. A diferença primordial é que você irá dividir o lucro pela receita total e depois multiplicar por 100.

Por exemplo: de acordo com a situação anterior em que o lucro bruto foi de R$ 8.000, para calcular a margem de lucro basta multiplicar 8.000 pela receita total, no caso, R$ 40.000 e depois dividir por 100.

Margem de lucro =  (8.000 / 40.000) x 100

Margem de lucro = 0,2 x 100

Margem de lucro = 20%

Assim, a margem de lucro da empresa neste exemplo foi de 20%, o que demonstra uma situação confortável para a gestão.

Mas como nem sempre a realidade de um empreendimento apresenta estabilidade, esse cálculo se faz importante para que você tenha sempre noção clara do percentual de margem de lucro da sua empresa e dessa forma, ficar ciente da real rentabilidade de suas negociações.

Essas informações são valiosas para a sua compreensão da eficácia produtiva da empresa, de modo que você poderá trabalhar melhor com as questões e decisões referentes ao volume das vendas, percebendo até mesmo qual é a quantidade mínima que deve ser realizada para obtenção de lucro.

Fica claro, então o quanto esse cálculo é fundamental para uma gestão financeira saudável da sua empresa, bem como para que você se mantenha preparado para tomar as melhores decisões de negócios, sabendo até que ponto é possível avançar (ou mesmo arriscar) para obter lucros em seu empreendimento.

Não se trata se apostar no escuro, de seguir uma “intuição” o “conselho” de alguém, mas de ter em mãos informações claras que irão nortear suas escolhas.

Trata-se também de saber usar as informações que a margem de lucro te fornece, ou seja, saber fazer um diagnóstico mais completo e preciso da situação financeira de sua empresa quando necessário, elaborando estratégias integradas a todos os seus setores vitais de funcionamento, ao invés de estudar os dados de maneira isolada.

Isso implica, por exemplo, levar em pensar esses cálculos com o planejamento de marketing, de vendas, de atendimento ao cliente, ouvir o que os responsáveis por estes setores pensam a respeito e discutir ideias juntos.

Tipos de lucro

Veja agora como se dividem os principais tipos de lucro (líquido, bruto, real, presumido e operacional). É importante conhecer as diferenças entre eles até mesmo em razão dos sistemas de tributação vigentes no Brasil.

Lucro Bruto

O lucro bruto é o resultado da diferença entre a receita líquida com os produtos ou serviços que foram comercializados e os custos relativos a estes produtos ou serviços, que é o que se gasta para gerar a receita.

Por exemplo, gasta-se matéria-prima e mão de obra para fabricar um produto qualquer. O custo será o total gasto com matéria-prima e com mão de obra, entre outros gastos.

Lucro Líquido

O lucro líquido é o valor do lucro bruto deduzido das parcelas relativas a imposto de renda e de contribuição social sobre o lucro líquido, ele diz respeito ao que entendemos por lucro propriamente dito, evidenciando os valores que deverão ser destinados a aumentar o desenvolvimento ou expansão da empresa.

Lucro Real

Lucro Real é o indicador utilizado para a apuração do Imposto de Renda (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) da pessoa jurídica.

É considerado o mais complexo, pois é determinado é determinado a partir do lucro contábil (resultado da receita total da empresa menos os seus custos totais), apurado pela empresa, acrescido de ajustes (positivos e negativos) requeridos pela legislação fiscal, conforme esquema a seguir:

Lucro (Prejuízo) Contábil:

(+) Ajustes fiscais positivos (adições)

(-) Ajustes fiscais negativos (exclusões)

(=) Lucro Real ou Prejuízo Fiscal do período

Quando se trata do regime de Lucro Real pode haver situações de Prejuízo Fiscal, hipótese em que não haverá imposto de renda a pagar.

Considerando a questão do imposto de renda, para uma empresa que opera com prejuízo ou com uma margem mínima de lucro, pode ser vantajoso optar pelo regime de Lucro Real.

No entanto, há que se atentar que a escolha envolva ainda considerações a Contribuição Social sobre o Lucro e as contribuições ao PIS e a COFINS, pois a escolha do regime afeta todos estes tributos.

Lucro Presumido

O Lucro Presumido é também uma forma de tributação para determinação da base de cálculo do Imposto de Renda – IRPJ, e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido – CSLL das pessoas jurídicas. No entanto, ela é mais simplificada.

A lógica do seu cálculo é de presumir o lucro da pessoa jurídica a partir de sua receita bruta e outras receitas sujeitas à tributação. Trata-se, portanto, de um valor de lucro fixado a partir de percentuais padrões aplicados sobre a Receita Operacional Bruta – ROB.

Ao resultado são somadas as outras receitas eventuais auferidas, como receitas financeiras e alugueis. Como não se trata de um lucro contábil efetivo, mas sim de uma mera aproximação fiscal, denomina-se de Lucro Presumido.

Lucro Operacional

É o lucro produzido exclusivamente pela operação do empreendimento, desconsiderando-se as despesas administrativas, comerciais e operacionais.

O lucro operacional é, dessa forma, uma das informações que compõem a Demonstração do Resultado do Exercício, o DRE. Esse relatório é um resumo dos resultados da empresa durante um determinado, geralmente estimado em um ano. Trata-se de um dos melhores indicadores para se trabalhar com análise e diagnóstico de um empreendimento.

O lucro operacional não deve ser confundido com o lucro bruto, pois esse último é calculado em um estágio anterior. Com o lucro bruto calculado é que se subtrai as despesas administrativas, comerciais e operacionais e, posteriormente, realiza-se o cálculo do lucro operacional.

Sendo assim, esse tipo de lucro consegue apresentar uma visão mais realista dos resultados financeiros alcançados pela empresa, já que ele reflete a diferença exata entre custos e receitas.

Como calcular o lucro da empresa

Após chegarmos até aqui, não haverá muita dificuldade em compreender que podemos calcular o lucra da sua empresa seguindo a estrutura as seguintes fórmulas:

Lucro = Valor da venda – custo de produção – despesas fixas – despesas variáveis

Ou, mais especificamente:

Lucro = Valor da venda – (custo de produção + despesas fixas + despesas variáveis),

Considerando aqui que as despesas fixas são aquelas que irão ocorrer frequentemente, ou seja, o negócio vai ter que dar conta do seu pagamento todo os meses. Exemplos dessas despesas são: aluguel do seu ponto comercial, impostos, custo de toda a equipe que recebe salário fixo mensal, dentre outros custos.

Já as despesas variáveis são aquelas que costumam oscilar todos os meses, ou seja, não possuem valor fixo. Exemplos delas: salários e comissões para a equipe de vendas e freelancers, ações de marketing que envolvem mídia paga, gastos com água e energia, bem como custos de matéria-prima para produção.

Dessa forma, se minha empresa vende um produto por R$800, havendo custo de produção de R$200, além disso, custo fixo de R$100 e variável de R$50, o lucro poderá ser calculado da seguinte forma:

Lucro = R$800 – R$200 – R$100 – R$50 = R$450

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Vinicius Gonçalves
Administrador de Empresas pela UEG, Personal e Business Coach, Consultor, Pai de Três, Marido e Empreendedor. Atuou na Algar Telecom, SEBRAE e em vários pequenos negócios. Aficionado por criação de negócios, gestão e mentalidade empreendedora. Criou o Kit Novo Negócio, por mais 13 mil empreendedores em diversos países para criar seus próprios negócios.

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